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quinta-feira, 28 de abril de 2011

EGITO

Crise no Egito

Após mais de uma semana de conflitos e manifestações no Egito exigindo, entre outras reivindicações, a saída do presidente Hosni Mubarak, no poder há quase 30 anos, Houve uma Resposta do presidente do Egito. Ele anunciou que não disputará a reeleição, mas irá permanecer no poder até que o sucessor seja escolhido.
Confira as Informações e Novidades dos Acontecimentos no Egito em 2011, tire suas Dúvidas dos Motivos e Conflitos, entenda a crise no Egito. Veja também as Fotos dos momentos de Caos e Confrontos no Egito:
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Opositores e simpatizantes do ditador Hosni Mubarak entram em confronto na praça Tahrir, no Cairo - 2.fev.2011
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*  Dia 25/01/2011 começaram os Confrontos com milhares de egípcios, que se reuniram na Praça Tahrir, Cairo, após uma mobilização realizada pela internet
*Os manifestantes desafiam o toque de recolher imposto pelo governo e a ONU estima que cerca de 300 mortos pelos Conflitos.
*A saída imediata de Mubarak é a principal Reivindicação, além disso o povo acusa o governo de repressão, fraudes eleitorais, corrupção e pobreza e desemprego no país. Os Manifestantes também querem que o filho de Mubarak, não seja o sucessor do atual presidente.
Como o Presidente do Egito – Mubarak – respondeu às manifestações?
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* Na terça-feira, dia 1º, através da televisão afirmou que não disputará a reeleição nas Eleições em setembro de 2011.  Disse que dedicará o resto de seu mandato para garantir uma transição pacífica para seu sucessor.
* Também pronunciou, no dia 28, a demissão de seu gabinete de governo.e emprego. O presidente também determinou que o novo gabinete – cujos membros ainda não foram nomeados – combata a corrupção e restaure a confiança na economia.
Veja uma Charge sobre o Presidente e a Crise do Egito:
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"Depois de 3 décadas comigo vocês deveriam saber melhor" Rei Tut
Outros Fatores envolvidos nos Conflitos no Egito em 2011:
* Há uma forte Pressão internacional que quer uma resolução dos Conflitos. Barack Obama e Hillary Clinton, dos EUA, pediram uma ‘transição ordenada’ para uma democracia no Egito, já os líderes da ONU, da Grã-Bretanha, da França e da Alemanha pediram ao presidente do Egito que evite a violência e realize as reformas exigidas em protestos.
* O país é  como um  Al-dunya, ou seja, ‘mãe do mundo’ em árabe, e os acontecimentos de lá tem efeitos decisivos em todo Oriente Médio. Mubarak é uma figura central na política da região e importante aliado dos países ocidentais. O Egito é um dos dois únicos países árabes – além da Jordânia – a ter tratados de paz com Israel.
* Segundo analistas se as manifestações e conflitos se transformarem numa revolução, pode haver um golpe para o enfraquecido processo de Paz no Oriente Médio. Pode ser que grupos Extremistas ou Islâmicos como a Irmandade Muçulmana cheguem ao poder por causa do cenário Político.
* Além disso a crise do Egito pode afetar os Mercados Globais, pois os valores de muitas ações já caíram nas principais bolsas do mundo, e o preço do petróleo chegou ao valor mais alto em dois anos

JAPÃO

Tremor arrasa cidades e provoca crise nuclear

José Renato Salatiel*

Atualizado em 31/03/11, às 15h28.
Um terremoto de 9 graus na escala Richter, o mais forte já registrado no Japão, causou um tsunami que devastou a costa nordeste do país no dia 11 de março. Ondas de até 10 metros de altura arrastaram tudo que encontravam pela frente – navios, barcos, carros, casas e pessoas.


Direto ao ponto: Ficha-resumo


O número de mortos chega a mais de 4 mil, a maioria na província de Miyagi, localizada próximo ao epicentro. Outras 9.083 continuam desaparecidas. Cidades inteiras foram destruídas. Em outras localidades, faltam água, luz, alimentos e combustível.


O tsunami também danificou as instalações de usinas nucleares. No complexo de Fukushima Daiichi, uma das 25 maiores usinas do mundo, em quatro dias ocorreram três explosões na estrutura que abriga os reatores.


O acidente elevou uma nuvem radioativa que obrigou a retirada emergencial de 200 mil moradores da região. A população de Tóquio, capital, está assustada com a possibilidade dos ventos espalharem a radioatividade para o restante do país. A exposição prolongada à radiação causa mutação celular e câncer.


Cientistas alertaram para o risco de um acidente nuclear como o ocorrido em Tchernobil, na Ucrânia, em 1986. Na época, a radiação se espalhou pela Europa, matando milhares de pessoas e contaminando o solo. Foi o pior desastre nuclear da história.


A diferença é que, no caso de Tchernobil, houve explosão no reator nuclear, liberando partículas radioativas na atmosfera. No Japão, os problemas foram causados pela falha no sistema de resfriamento dos reatores, que geram energia elétrica a partir do urânio.


Desde então, as equipes tentam impedir o derretimento do núcleo dos reatores, o que causaria uma catástrofe atômica.


O Japão usa energia nuclear há quatro décadas, sem nunca ter registrado acidentes. São 55 reatores em operação em 17 usinas que, juntas, são responsáveis pela geração de um terço da energia elétrica consumida no território japonês.


Em comparação, o Brasil possui duas usinas em funcionamento, Angra 1 e Angra 2, ambas situadas na cidade de Angra dos Reis, no litoral sul do Rio de Janeiro. O complexo gera apenas 2,5% da eletricidade consumida no país.


As catástrofes combinadas – terremoto, tsunami e vazamento radioativo – formam a pior crise enfrentada pelos japoneses desde o final da Segunda Guerra Mundial (1939-1945), quando a população sofreu um bombardeio atômico.

Abalos

O terremoto no Japão é o quinto mais forte desde 1900, quando começaram os registros mais confiáveis. O pior aconteceu em 22 de maio de 1960, no Chile, com magnitude de 9,5.


Mais recentemente, em 26 de dezembro de 2004, um terremoto de 9,1 na escala Richter na ilha de Sumatra, na Indonésia, causou um tsunami que matou 230 mil pessoas em 14 países do sudeste asiático.


Os tremores de terra são provocados pelo movimento de placas tectônicas na superfície terrestre. Quando os terremotos acontecem no mar, como no caso desse no Japão, o leito do oceano sofre uma elevação, deslocando um grande volume de água que forma uma série de ondas gigantes.


O Japão está localizado no chamado "anel de fogo do Pacífico", que inclui Filipinas, Indonésia e países menores. A região concentra as maiores atividades sísmicas do mundo.


Um total de 20% de todos os tremores de magnitude superior a 6 que acontecem no mundo afetam o Japão. Todos os dias o país é abalado por sismos, a maioria deles imperceptíveis para os habitantes.


Em 1933, um terremoto de 8,1 de magnitude matou 3 mil pessoas de Tóquio e cidades próximas. No mais mortífero, em 17 de janeiro de 1995, 6.424 pessoas morreram na região de Kobe-Osaka. Os abalos atingiram 7,2 graus na escala Richter.


Por esta razão, todas as construções japonesas são feitas com tecnologia moderna de engenharia civil. A população também recebe treinamento específico para se proteger em caso de terremotos e tsunamis. Tais medidas preventivas e alertas de segurança contribuíram para evitar que o número de morte e os prejuízos fossem maiores neste último tremor de terra.

Dekasseguis

Estima-se em bilhões de dólares o montante gasto com a recuperação das cidades. A tragédia pegou os japoneses em um momento econômico difícil. Depois de três décadas de crescimento, contando a partir dos anos 1960, há 15 anos a economia japonesa está estagnada.


O país acumula hoje uma dívida líquida que corresponde a 180% do PIB (no Brasil, a porcentagem é de 41%). No ano passado, o Japão foi ultrapassado pela China como a segunda maior economia mundial, posição que ocupava desde 1968.


O Brasil e o Japão possuem uma longa história de intercâmbio, com fluxos migratórios de ambos os lados. Os primeiros imigrantes japoneses chegaram ao país em 1908 no navio Kasato Maru. Desde então, formou-se a maior comunidade de japoneses e descendentes que vivem fora do país de origem.


No final dos anos 1980, foi a vez de descendentes brasileiros emigrarem para o Japão, em busca de melhores oportunidades de emprego.


Hoje os dekasseguis (trabalhador imigrante) de origem brasileira compõem o maior contingente no Japão. A região atingida por terremoto, porém, é o destino menos usual desses trabalhadores. Até agora, não há registro de brasileiros mortos na tragédia.

Direto ao ponto volta ao topo
Um terremoto de 9 graus na escala Richter, o mais forte já registrado no Japão, causou um tsunami que devastou a costa nordeste do país no dia 11 de março. Ondas de até 10 metros de altura arrastaram cidades e deixaram 4,3 mil mortos e milhares de desaparecidos.

O tremor também provocou explosões na estrutura de reatores nucleares no complexo de Fukushima Daiichi, uma das 25 maiores usinas do mundo. O acidente elevou uma nuvem radioativa que obrigou o deslocamento de 200 mil moradores das comunidades próximas. A energia nuclear no Japão responde por um terço do abastecimento de energia elétrica no país.

O terremoto no Japão é o quinto mais forte desde 1900, quando começaram os registros mais confiáveis. O pior aconteceu em 22 de maio de 1960, no Chile, com magnitude de 9,5.

O Japão está localizado no chamado "anel de fogo do Pacífico", que concentra as maiores atividades sísmicas do mundo. A tecnologia empregada na construção dos prédios e as medidas preventivas evitaram que a catástrofe fosse maior.

O Brasil e o Japão possuem uma longa história de intercâmbio, com fluxos migratórios de ambos os lados. O Brasil tem a maior comunidade japonesa fora da pátria, e no Japão, o maior número de dekasseguis (trabalhadores imigrantes) são de brasileiros.
LÍBIA

Manifestações na Líbia: 300 mortos, entre eles 111 militares


TRÍPOLI — Os atos de violência na Líbia já deixaram 300 mortos, incluindo 111 militares, segundo os primeiros dados oficiais apresentados na noite desta terça-feira em uma coletiva de imprensa por um porta-voz do ministério do Interior.
Cerca de metade das mortes (104 civis e 10 militares) ocorreram na segunda maior cidade do país, Benghazi, situada 1.000 km a leste de Trípoli e foco da insurreição, em Al Baida (18 civis e 63 militares) e em Derna (29 civis e 36 militares).
Estes são os primeiros dados oficiais relativos às vítimas da rebelião popular iniciada há uma semana.
"A calma foi restabelecida na maioria das grandes cidades e as forças de segurança e do exército recuperaram suas posições", disse Mohammed Zwei, presidente do Congresso Geral do Povo (Parlamento), na mesma coletiva de imprensa.
Zwei confirmou ainda a criação de uma comissão para investigar a violência envolvendo as manifestações contra o regime do coronel Muamar Kadhafi a partir de 15 de fevereiro, como informou na véspera Seif al Islam, filho do líder líbio.
Mas segundo Zwei, "as atuais condições não permitem a realização de uma sessão do Parlamento para discutir as reformas" anunciadas por Seif al Islam e envolvendo o código da imprensa, o código penal, a organização da sociedade civil e a Constituição.
Na mesma coletiva, Jebril El Kadiki, número dois do Estado-Maior das Forças Armadas, anunciou que depósitos de armas e munições foram bombardeados nas proximidades das cidades de Rajma, Ajdabia, Al Gueriet, Zenten e Mezda.
El Kadiki garantiu que tais depósitos estavam em "zonas desertas, onde não havia casas".
O ataque aos depósitos foi comunicado na véspera por Seif al Islam, ao desmentir o bombardeio contra as cidades de Trípoli e Benghazi.
A entrevista ocorre horas após Kadhafi jurar, em um discurso transmitido pela televisão, que irá restabelecer a ordem, mesmo que isto exija uma repressão sangrenta.
Segundo testemunhas contactadas pela AFP, a violência concentrada primeiro em Benghazi alcançou a capital no domingo à noite, enquanto em Benghazi a paz voltou a reinar na segunda-feira.
De acordo com a organização Human Rights Watch (HRW), que citava nesta terça-feira à tarde dois hospitais da capital, a repressão deixou "pelo menos 62" mortos em Trípoli desde domingo.
O ministro do Interior, Abdel Fatah Yunes, anunciou sua demissão na noite desta terça-feira e sua adesão "à revolução", segundo imagens divulgadas pela rede de televisão Al Jazeera, mas o porta-voz do Ministério não citou esta questão.